A mobilização dos movimentos sociais impediu reunião com propósito de incriminar definitivamente os sem teto de São Paulo.
Para dar continuidade a essa proposta do golpista do PSDB, João Doria Junior, contra os sem-teto, foi montada toda uma farsa contra as lideranças dos prédios ocupados do centro, prédios esses, abandonados pelos capitalistas que, ao sonegarem Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) acabaram abandonando para outros locais da capital.
É uma jogada casada com o golpista Bruno Covas do PSDB, prefeito de São Paulo, e toda a máquina do judiciário, tendo como o inquisidor mor o promotor fascista Cassio Conserino que indiciou 19 lideranças, e mantem presas três dessas lideranças: Janice Ferreira, Sidinei Ferreira e Ednalva Franco e mais sete com prisão preventiva decretada.
Governo e prefeitura querem impedir a participação dos movimentos sociais
Conforme a coordenadora do Movimento de Moradia para Todos, Graça Xavier, o termo que determina o não atendimento de entidades trata as ocupações como invasões, e impossibilita que os movimentos que tenham ocupado terras ou prédios, concorram a editais do Minha Casa, Minha Vida, programas da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) ou iniciativas municipais de habitação. “A cada dia a gente está numa perseguição dos trabalhos que são feitos”… (Rede Brasil Atual – 12-09-19).
O que o governo Doria, o prefeito Covas, bem como todo o judiciário quer, na realidade, é deixar todo o conjunto da população que não tenha teto sem a mínima estrutura, abandonada ao relento.
No caso dos sem teto do Centro é nítido e notório que os prédios que poderiam beneficiar mais de seis mil pessoas, em centenas de prédios, os golpistas de São Paulo (Doria e Covas) visam entrega-los aos que os abandonaram para especulação imobiliária.
No caso da população da periferia de São Paulo, Vargem Grande, bairro do extremo sul de São Paulo, esses golpistas do PSDB de São Paulo querem retirar mais de 40 mil pessoas de suas casas com o objetivo de construir condomínios de luxo para os também especuladores imobiliários. É como disse um promotor do Ministério do Meio Ambiente, Ricardo Cezar, apesar de os moradores terem adquirido e pago pelos terrenos, todo o conjunto dos 40 mil moradores são “invasores e vão ter que sair por bem ou por mal”.
A política de terra arrasada de Doria e Covas tem que ser combatida com a mobilização do conjunto da população explorada, desde o centro de São Paulo, bem como toda a periferia, numa campanha implacável.
Moradia para toda a população sem teto!
Liberdade para as lideranças das ocupações do Centro e todas as prisões políticas!
Fora Doria! Fora Covas!