Privaização da Cassi

Direção golpista do Banco do Brasil aprofunda ataque à Cassi

Direção do Banco do Brasil quer acabar como o plano de saúde dos funcionários do BB. Isso é parte de toda uma ofensiva golpista contra os trabalhadores.

O Plano de Saúde dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), da mesma forma que os plano de saúde das empresas estatais, está sob um forte ataque, fruto da política neoliberal do governo golpista, Bolsonaro, de privatizações e a entrega de planos de saúde de autogestão, para beneficiar os planos de mercado, ou seja, beneficiar os banqueiros privados que controlam a maioria desses planos.

Na última reunião, que aconteceu com a direção do banco e os representantes da Contraf-Cut (Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e demais entidades, na quarta-feira (25), com vistas a uma nova negociação sobre os “problemas” financeiros pela qual passa a Cassi. “O banco nos deu um sonoro e insensível ‘não’ à reivindicação dos associados de reabrir negociações para solucionar o déficit da Cassi”, declarou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. (site FETEC-CUT/CN)

Na mesa de negociação a direção golpista do banco deixou bem claro que não aceita qualquer tipo de nova negociação e não abre mão das premissas e os limites que embasaram os estudos e a elaboração da proposta de alteração estatutária, alteração esta que foi fragorosamente derrotada por duas vezes em consulta aos trabalhadores do BB, já que, dentre as propostas, dos golpistas, tem como um dos fundamentos pavimentar o caminho de acabar com o regime de Autogestão em Saúde e o Sistema de Solidariedade, para transformá-lo em um plano de mercado.

Além de não querer negociar com os trabalhadores, a direção privatista do BB ameaça: em havendo uma nova recusa do corpo social em aceitar as suas premissas irá “em busca de uma solução no mercado para garantir a assistência à saúde dos funcionários”.

Há, por parte do governo golpista Bolsonaro, um ataque sistemático aos bancos públicos e as empresas estatais na tentativa de privatiza-los. Como parte desses ataques, uma das medidas é a liquidação dos planos de saúde dessas empresas, que, além de beneficiar os banqueiros privados, donos dos planos de saúde, com a migração dos associados, visa diminuir custos das empresas.

As resoluções da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União) 22 e 23, vieram no sentido de aprofundar a liquidação dos planos de saúde das empresas estatais, pois limitam a participação das empresas a 50% do custo total de assistência à saúde, a proibição de adesão de novos contratados, restrição do acesso a aposentados, cobrança por faixa etária, carências e franquias, fim do controle por parte dos associados etc., ou seja, um ataque sem precedentes aos trabalhadores e às instituições públicas. Os golpistas querem transformar os planos de saúde dos trabalhadores, que atende milhões de usuários, em planos privados, como parte da política de desmonte das empresas e consequentemente preparar a privatização das mesmas.

Os planos de saúde das estatais são patrimônios construídos pelos trabalhadores e é a eles que cabe o seu gerenciamento e controle. É necessário organizar, imediatamente uma gigantesca mobilização dos trabalhadores dos bancos públicos, juntamente com os demais trabalhadores das empresas estatais (que passam pelo mesmo ataque), que vise derrotar a ofensiva reacionária da direita golpista através de uma greve geral das empresas estatais em defesa dos seus direitos e conquistas. Essa mobilização deve ser a ponta de lança para uma campanha nacional pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Liberdade para Lula, novas eleições gerais, Lula candidato, como única forma de se opor aos ataques ao patrimônio do povo brasileiro e à classe trabalhadora.

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