Negociatas em ação?

Covas e vereadores vendem terrenos e querem fechar escolas

Na última quarta feira, por 36 votos a 15, vereadores da direita aprovam venda de 41 terrenos públicos em São Paulo

Implementando sua política fascista de destruição da educação pública municipal, o governo do prefeito Bruno Covas, aprovou na última quarta feira através da Câmara Municipal de São Paulo a venda ou doação de 41 terrenos públicos municipais, com cerca de 300 mil metros².

Com uma votação muito estranha, pois minutos antes de se iniciar a votação do projeto inicial que previa a venda de sete terrenos em regiões de maior poder aquisitivo, como Itaim Bibi, Vila Olímpia, Vila Nova Conceição e Moema, de última hora foram incluídos mais 34  imóveis.

Entre vários abusos e absurdos, em alguns dos imóveis estão localizados prédios públicos  que atendem a grandes contingentes da população local, como é o caso das seguintes escolas:  A Escola Professora Maria Antonieta D’Alkmin Basto que atende há mais de 600 alunos no Ensino Fundamental e Educação de Jovens e adultos, assim como a EMEI Gabriel Prestes, localizada ao lado da Universidade do Mackenzie e uma terceira localizada em São Mateus a Emef Rodrigo de Melo na avenida Ragueb Choffi. Cerca de mais de 1.200 alunos serão afetados na cidade com a venda dos terrenos. Veja vídeo a seguir com o repúdio da comunidade da Emei Gabriel Prestes.

Ainda segundo a administração municipal, outros quatro terrenos serão dados em troca da reforma do antigo Cine Marrocos, onde será a futura Secretaria da Educação. De fato tais anúncios insinuam grandes negociatas por trás das vendas e doações, como é este caso.

O prédio do cine Marrocos foi construído na década de 1940 e o cinema inaugurado em 1952, em uma época de grande efervescência do cinema na cidade. O cinema de grande porte tinha uma sala de exibição com capacidade para 1870 pessoas. Desativado em 1992, o cinema já foi conhecido como o “melhor e mais luxuoso da América do Sul”. Em outubro de 2013, o Cine Marrocos foi ocupado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, com mais de 400 famílias que passaram a morar no local até fevereiro de 2015 quando foram retirados por força da repressão do Estado, com ordem de reintegração de posse.

E agora o mesmo será  a futura sede da secretaria da educação com 4 grandes terrenos da prefeitura se São Paulo, servindo de pagamento para a reforma.

É necessário a mobilização destas comunidades, contra o abuso dos vereadores e de Bruno Covas, que se aproveitam da paralisia da esquerda a nível nacional, não lutando contra o golpe, para impor mais ataques ao povo.

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