Ocorreram no mês de agosto, entre os dias 5 a 23, o período de inscrições, dos bancários sindicalizados, para se candidatar a delegados sindicais nas dependências e agências, tanto para os bancos quanto para instituições de crédito na Capital Federal. A votação é aberta a todos os bancários e a posse ocorreu no último dia 28 em uma solenidade que contou com a participação de um grande número de eleitos, que receberam da direção da entidade um certificado de posse.
Mas, o que chamou mais atenção no processo da eleição foi a atitude da direção da Cooperforte (Cooperativa de Crédito Mútuo de Funcionários das Instituições Financeiras Públicas Federais), que tem como o seu principal princípio: a ajuda mútua, democracia, igualdade, equidade e solidariedade, na figura do seu atual presidente, Edson Machado Monteiro, endereçar um ofício à direção do Sindicato dos Bancários do DF, que dentre outras baboseiras, tais como, “o delegado sindical é uma correia de transmissão entre a direção da empresa e seus funcionários”, não aceitando o processo eleitoral, por ser antidemocrático e fraudulento, e que estará questionando na justiça a eleição.
Vejam a que ponto chega a petulância dos capitalistas e banqueiros, após o golpe de estado, ao tentar interferir nas organizações dos trabalhadores.
A eleição de delegados sindicais acontece todos os anos, e sempre da mesma forma e é uma prerrogativa única e exclusiva dos sindicatos dos trabalhadores. A atitude do presidente golpista da Cooperfote é parte da política do governo ilegítimo, Bolsonaro, de perseguição contra os sindicatos, com o claro intuito de cercear as organizações dos trabalhadores que é de fundamental importância nos interesses dos trabalhadores em que esse governo fascista quer atacar ainda mais duramente.
É preciso defender incondicionalmente a autonomia dos sindicatos e as organizações dos trabalhadores diante dos patrões e do Estado Capitalista. Um dos direitos fundamentais conquistados pela luta histórica e permanente da classe trabalhadora é o direito à organização sindical, que os golpistas estão querendo, a qualquer custo, destruir.





