Bancários da Caixa Econômica Federal estão sendo selecionados para uma pesquisa com o suposto objetivo de precificar os produtos comercializados nas agências do banco. A pesquisa busca saber quanto tempo os trabalhadores gastam em cada operação que realiza durante o expediente. Ao mesmo tempo que se realiza a pesquisa, os gerentes das unidades estão solicitando um relatório diário da produção de cada empregado.
A pesquisa que os empregados estão sendo submetidos tem como objetivo atribuir tempo em minutos para realização de atividades como: cadastro de clientes, avaliações de crédito, abertura de contas, solicitação de cartões, cadastramento de senhas, impressão de contratos e coleta de assinaturas, consultas diversas, além do tempo para compreender o que o cliente deseja e de negociação das vendas de produtos.
É perceptível o avanço da direção golpista contra os trabalhadores da CEF, várias mudanças já aconteceram e continuam a acontecer na estrutura do banco. A desculpa de que a pesquisa visava precificação de produtos já não fazia nenhum sentido, mas com a cobrança da produção diária dos empregados fica claro que a intenção é uma maior exploração dos empregados: controle do tempo, redução de custos e redução de pessoal.
O que os golpistas desejam é transformar os trabalhadores em verdadeiras máquinas e descartar aqueles que não tiverem a produção estabelecida dentro de uma lógica de máxima exploração. Não à toa foi implantado horário rígido de almoço, medidores de produtividade e a Gestão de Desenvolvimento Pessoal (GDP).
Os bancários da CEF estão sofrendo intensos ataques já denunciados. A reversão de todas as perdas de direitos implica em fazer unidade com os trabalhadores de outras empresas públicas como Correios, Petrobrás e Banco do Brasil que estão sendo igualmente atacados, integrar a luta dos trabalhadores da Educação e dos demais setores organizados, para pôr fim ao governo golpista e fascista de Jair Bolsonaro!





