Um problema político da maior importância foi discutido amplamente durante a 2ª Conferência Nacional Aberta de Luta, realizada neste fim de semana: após um primeiro semestre de manifestações relativamente amplas contra o governo, paralelas às crises e desgastes dentro do próprio núcleo golpista, o movimento de resistência refluiu e a extrema-direita parece estar recuperando seu fôlego.
Este problema deveu-se a vacilos e falta de ação de lideranças de esquerda, que não quiseram conduzir o descontentamento popular na direção de uma derrubada do governo. O potencial de luta ficou subaproveitado, e sequer as lutas parciais obtiveram êxito. Até mesmo governadores e parlamentares de esquerda se alinharam com os golpistas na aprovação da “Reforma” da Previdência e do Pacote “Anti” Crime.
Agora, com o final de ano e a proximidade das eleições municipais, mais do que nunca as organizações de trabalhadores entraram em recesso, e os diretórios regionais trocaram a palavra luta pela palavra “coligações”. É o momento em que muitos políticos de carreira preferem fazer alianças com partidos direitistas, para ganhar alguns segundos de horário eleitoral, e assim abandonam de vez qualquer perspectiva de luta real.
Compreendendo este cenário, os Comitês de Luta e o Partido da Causa Operária deliberaram a organização de Festivais “Fora Bolsonaro” no Brasil inteiro. Trata-se de uma estratégia de agitação, propaganda e fortalecimento das organizações combativas e revolucionárias. Os festivais visam alcançar os mais amplos setores da população trabalhadora, espalhados pelo país.
Informe-se com os membros dos Comitês e do PCO mais próximos de sua cidade!





