O presidente do STF, Dias Toffoli, suspendeu, nesta última terça-feira (16), todas as investigações no país que tenham como base dados sigilosos compartilhados pelo Coaf e pela Receita Federal.
A medida de Toffoli, que é assessorado um um general do Exército, foi tomada para beneficiar o filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Este último era investigado por movimentações financeiras atípicas – da ordem de 1,2 milhão – na conta de seu motorista e assessor Fabrício Queiroz, na época em que atuava como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O caso Queiroz é bastante famoso porque mostra a corrupção e as falcatruas da família Bolsonaro e seu envolvimento com máfias e milícias.
Outros deputados do RJ, presos ou denunciados em desdobramentos da operação Lava-Jato, aproveitaram o novo entendimento do presidente do STF e entraram com petição na Justiça.




