Domínio brasileiro no futebol

Brasileiros poderiam formar mais de 6 times na Champions League

Com mais de 70 jogadores brasileiros inscritos, a competição europeia, apesar da propaganda em contrário, não abre mão da qualidade da "matéria-prima" brasileira

Começou nesta terça-feira (17) a fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa, competição que reúne as principais equipes do continente europeu.

Em se tratando dos clubes mais ricos e poderosos do mundo, que dominam os negócios relacionados ao futebol no mundo inteiro, o torneio europeu não poderia deixar de contar com os jogadores mais técnicos e habilidosos do planeta: os brasileiros.

O número de jogadores brasileiros inscritos é tão grande que poderia formar mais de 6 times na competição. Incluindo os atletas que obtiveram outra nacionalidade e defendem outras seleções — é o caso, por exemplo, de Emerson Palmieri e Jorginho, do Chelsea (ING), que atuam pela seleção italiana, e de Rodrigo Moreno, do Valencia (ESP), que joga pela Espanha — ao todo, 72 jogadores brasileiros participam do torneio.

Das 32 equipes que disputam a fase de grupos, somente 5 não possuem atletas do país: o Borussia Dortmund, da Alemanha; a Inter de Milão, da Itália; o Club Brugge, da Bélgica; o Dínamo Zagreb, da Croácia; e o Slavia Praga, da República Checa.

Por outro lado, o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, é quem possui o maior número de jogadores brasileiros em seu elenco. Formando um time inteiro de brasileiros, o clube ucraniano conta com onze atletas nascidos no país do futebol. O Real Madrid, da Espanha, que é o maior vencedor do torneio, com 13 conquistas, tem no seu plantel cinco dos melhores jogadores brasileiros da atualidade: Marcelo, Casemiro, Éder Militão, Vinicius Jr. e Rodrygo. Atual campeão, o Liverpool, da Inglaterra, também recorreu à qualidade brasileira: Roberto Firmino, Fabinho e o goleiro Alisson são titulares absolutos da equipe. Isso apenas para citar alguns dos exemplos mais representativos.

O número bastante elevado de atletas brasileiros nos campos europeus é mais um indicativo da superioridade do futebol brasileiro sobre o europeu. Ao contrário do propalado pela imprensa golpista, que afirma, por exemplo, que “o Brasil não é o país do futebol” (Revista Veja), a grande quantidade de jogadores de alto nível que o Brasil consegue produzir e exportar, é um reflexo do vínculo indissociável que existe entre o povo brasileiro e o futebol. Enraizado profundamente na sociedade brasileira, sobretudo nas suas camadas pobres, populares, operárias, o futebol é o esporte das massas, é o esporte que o povo pratica, desde a mais tenra infância até a idade mais avançada; é o esporte que inflama e mobiliza amplas camadas da população, que se aglomeram nas estádios, lotam os bares ou se postam em frente da televisão, para torcer ou acompanhar o time do coração ou o seu arquirrival. E mesmo quem não o pratica com assiduidade, ou não tem laços mais fortes com o jogo, encontra-se de alguma maneira sob sua influência.

Os jogadores brasileiros são elementos oriundos do povo, das camadas mais pobres e exploradas da população. São, por isso, parte constitutiva desse mesmo povo e expressam, sobretudo em suas figuras mais talentosas, algumas das melhores tendências culturais e artísticas das massas — tenham os jogadores consciência, ou não, disso. O domínio brasileiro no futebol europeu explicita a força e a potência da nação oprimida brasileira, e fornece um vislumbre das suas reais potencialidades na luta para satisfizer seus interesses históricos e imediatos.

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