OS banqueiros golpistas do Bradesco estão a todo o vapor contra os trabalhadores, as suas organizações e seus representantes. O famigerado Plano de Demissão “Voluntária”, que já demitiu mais de 7 mil trabalhadores onde os elegíveis são aqueles que tenham 20 anos ou mais de vínculo com o banco, 10 anos para os funcionários nos departamentos DOC e Telebanco, aposentados ou tenham os requisitos para se aposentar, ou aqueles aposentados por invalidez que retornaram ao trabalho. Todo mundo sabe que o trabalhador de maneira nenhuma, neste momento de crise aguda do capitalismo, quer ficar desempregado, um verdadeiro flagelo, mas o banco causa um verdadeiro terror e ameaça os trabalhadores em aderir ao plano, caso o bancário não adira ao plano será demitido de qualquer maneira, sem o “incentivo” financeiro do plano.
Além de todo esse rol de elegíveis, o banco também elegeu os dirigentes sindicais e cipeiros e começou uma campanha de ameaças aos mesmo com a conversa fiada de que no próximo dissídio coletivo irá diminuir a quantidade de dirigentes com estabilidade, o que abre a possibilidade de demissão sumária desses dirigentes sindicais.
Todos esses ataques dos banqueiros é consequência direta do golpe de estado em andamento no país. Um dos efeitos do golpe foi a “reforma” trabalhista um verdadeiro retrocesso gigantesco para qualquer trabalhador, pois revoga seus direitos deixando-o completamente nas mãos dos patrões. Um dos pontos dessa “reforma” é a questão do negociado sobre o legislado em que a legislação seja anulada e valha aquilo que for “acordado” entre patrão e empregado, o que significa a imposição dos interesses da burguesia, uma vez que o patrão tem mais força para impor seus interesses em relação ao trabalhador isolado ou a um grupo de trabalhadores, ainda mais com um governo de característica fascista que é a favor de eliminar qualquer tipo de organização dos trabalhadores.
Neste sentido é preciso ter bem claro que a política de conciliação com os golpistas é um beco sem saída na luta conta o golpe, na atual de crise do capitalismo, esse prato não está no cardápio da direita golpista. A cada dia que passa aumenta os ataques aos trabalhadores, a população e suas organizações, principalmente a organização ligada a maior Central Sindical da América Latina e uma das maiores do mundo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que continua sendo uma organização fundamental para a luta dos trabalhadores do campo e da cidade.





