No dia 09 de julho, o Diário Causa Operária denunciou uma visita farsesca do ministro fascista do meio ambiente Ricardo Salles à Resex em Xapuri, a Reserva Extrativista Chico Mendes, um símbolo da luta dos seringueiros pela terra.
Após os incêndios na floresta amazônica, a reserva perdeu cerca de dois campos de futebol com os incêndios.
A visita de Ricardo Salles à reserva nada mais foi do que uma visita para organizar a destruição do local, fazendo assim com que as famílias que lá vivem sejam inviabilizadas de permanecer ali, favorecendo a grilagem de terras a extração ilegal e o desmatamento desenfreado que não beneficia em nada a população brasileira.
A reserva que recebe o nome do seringueiro mais conhecido da luta pela terra, Chico Mendes, é um simbolo de conquistas e lutas dentro do Brasil. A direita, como sempre faz, deseja enfraquecer essa luta, destruindo o povo, sua terra e seus símbolos.
Bolsonaro coloca a culpa em ongs, enquanto podemos ver claramente que os culpados pelos incêndios são justamente os bolsonaristas e os latifundiários, que além de destruir a floresta como forma de intimidar sua população, perseguir esses povos diretamente e cometerem inúmeros crimes nessas regiões, estão criando um movimento internacional que pode resultar na perda de grande parte do território nacional para o imperialismo europeu e estadunidense, inclusive, com apoio por parte de partidos da esquerda pequeno burguesa brasileira.
Chico Mendes perdeu a vida lutando exatamente contra a direita, em favor de que fossem criadas reservas sustentáveis em que o povo trabalhador da terra tivesse a condição de trabalhar e sobreviver de seu sustento. É preciso denunciar os avanços da direita sobre as reservas, pois ali vivem inúmeros trabalhadores produtores principalmente de latex e castanha.
É necessário intensificar a luta, de modo a derrotar a direita, chamando o Fora Bolsonaro e pedindo a liberdade do ex-presidente Lula, a anulação das últimas eleições com novas eleições já. O que estamos vendo na Amazônia é o resultado direto do golpe de 2016, orquestrado pelo imperialismo que agora deseja tomar parte do território nacional.





