A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão em Segunda Instância tomada na última quinta-feira, dia 7, resultou na libertação do ex-presidente Lula, preso político da lava jato há 580 dias na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
Fruto de um processo político, ilegal e sem provas organizado pela direita golpista para colocar o líder mais popular do País fora das eleições e, mais ainda, longe da mobilização de massas que se aprofunda a cada dia para derrubar o regime golpista. A prisão e a cassação dos direitos políticos de Lula é parte fundamental do golpe de Estado.
Lula é a expressão da luta dos trabalhadores e das massas brasileiras contra o golpe. Por isso, a reação ao golpe passa pelo apoio político a Lula. Por isso, a luta por sua liberdade completa a luta pela derrubada do governo Bolsonaro e todos os golpistas.
O golpe, a prisão de Lula e o governo de extrema-direita de Bolsonaro é parte de um processo que visa a atacar os direitos políticos, econômicos e sociais do povo. Entregar as riquezas nacionais para o imperialismo. Destruir o País.
Por isso é importante dizer que a saída de Lula da carceragem da Polícia Federal não é de nenhuma maneira o fim, mas é apenas o começo. Nesse sentido, a saída de Lula é uma vitória, mas é ainda uma vitória parcial.
É preciso continuar a mobilização permanente agora pela anulação de todos os processos contra o ex-presidente da República. É preciso acabar com todos os processos políticos e garantir o retorno de todos os direitos políticos de Lula.
A eleição fraudada do anoa passado precisa ser anulada e convocada novas eleições, com Lula candidato. Afinal, essa é a vontade das amplas massas de trabalhadores no Brasil.
A conclusão política da luta é a mobilização permanente, pela liberdade plena de Lula e anulação dos processos; a luta pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas.