Após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar que suspenderia as negociações com o Afeganistão, em resposta, os talibãs fizeram “ameaças” aos EUA, afirmando que eles iriam “sofrer”, segundo Zabihullah Mujahid, porta-voz de um grupo insurgente do país “a América vai sofrer mais do que ninguém”.
Tudo indica que a violência entre os dois países irá aumentar exponencialmente, mas há quem acredite que ainda haverá negociações. Ao que parece, Trump iria se reunir no fim de semana com representantes dos talibãs e o presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, além disso, Zalmay Khalilzad, enviado dos EUA para o Afeganistão, já estava se encontrando com líderes talibãs há cerca de um ano, em Doha (Catar).
Mesmo durante essas negociações em Doha, os afegãos não renunciaram à violência, pois sabiam do seu poder de guerra, isso porque eles têm o poder em grande parte do Afeganistão e deixam claro que os custos humanos de uma derrota não compensam. Após de 18 anos de conflito, sendo o mais longo que os EUA já participaram, Trump apresenta ter pressa em sair do Afeganistão.
O imperialismo dos EUA mostra que é incapaz de vencer a resistência do Afeganistão após 18 anos. Os EUA querem negociar sua saída, mas interromperam as negociações, de forma confusa e cheios de pretextos, não deixaram claro o motivo. É isso o que acontece quando um país atrasado resolve resistir e lutar contra o imperialismo e quando há real resistência, o imperialismo acaba perdendo terreno.





