Diversas Assembleias de bancários foram realizadas durante toda a quarta-feira, 8, e, unanimemente, rejeitaram proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ou seja, pelos patrões banqueiros que ofereceram reajuste na inflação e sem aumento real.
A presidenta da categoria em São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, do Comando Nacional, denunciou a proposta como: “incompleta e insuficiente”.
A assembleia realizada na quadra dos bancários que fica no centro de São Paulo, próxima da Praça da Sé, terminou às 20h30 e uma nova foi marcada para o dia 17. A categoria decidiu que não será aceita proposta que não apresente aumento real.
No Rio de Janeiro, outra presidenta do sindicato, Adriana Nalesso, denunciou como um “deboche” a atitude típica de patrões contra os trabalhadores. “O setor que mais lucra no país não poderia apresentar uma proposta tão indecente na mesa de negociações. Foi uma provocação, um deboche.”
Mais um presidente, do sindicato de Brasília, Eduardo Araújo, disse: “Caso os banqueiros insistam em retirar direitos e não conceder aumento real, não haverá alternativa aos bancários que não seja deflagrar greve por tempo indeterminado.”
Os sindicalistas denunciam amplamente que os patrões que mais lucram na sociedade, os banqueiros bilionários, não respondem à total destruição das condições de serviço. Sobre as contratações precárias, como “bons” capitalistas, não há discussão alguma.