O compositor e mestre de capoeira baiano Moa do Katendê, ou Rodrigo Rosário da Costa, de 63 anos, foi assassinado por um fascista, em Salavador, no Dique Pequeno, parte do Dique Tororó. O mestre de capoeira afirmou que iria votar no PT, e um apoiador de Bolsonaro assassinou-o com 12 facadas no Bar que frequentavam na comunidade.
O assassino se aproximou do grupo que Moa fazia parte e reagiu com violência quando, após ter anunciado que ia votar em Bolsonaro, o mestre de capoeira afirmou que o grupo apoiava o PT. A morte de Moa do Katendê teve repercussão nas redes sociais: “Mataram a história, povo sem memória. Mestre Moa Do Katende, o senhor está vivo dentro dos corações de quem esteve perto e conheceu sua trajetória na capoeira, na mísica, e com a humanidade”.
“Ainda me lembro, eu ainda menino com 17 pra 18 anos em Salvador, quando eu e Ponciano Poncianinho fomos recebidos por ele com toda sua energia e alegria na associacao de capoeira angola no pelourinho-bahia. Deixo aqui meus pesares para a família do Mestre Moa Do Katende e toda capoeiragem que hoje chora! Estou triste e sem palavras para com o Brasil! precisamos de mudancas urgentes!”
Moa do Katendê era um grande da capoeira baiana. Foi morto pela ofensiva da extrema-direita. É preciso denunciar que isso só ocorreu pois a esquerda e as organizações dos trabalhadores estão passivamente deixando o fascismo crescer. É preciso criar comitês de autodefesa e de luta contra o golpe para derrotar o fascismo nas ruas, reagindo na prática.\