O aumento da inadimplência entre jovens é associado a alta taxa de desemprego da faixa etária. Os jovens foram os que mais sofreram com o aumento do desemprego brasileiro, com aumento de 10 pontos percentuais do desemprego desse setor. Contudo, quando o noticiário cita a ampliação das mensalidades do FIES não pagas, de 18,9% para 41%, os números que causam esse problema não são citados. Isso implica no aumento da política direitista contrária ao programa, que é cada vez mais escasso para aqueles os que estão ingressando agora na faculdade.
Dessa forma, o pobre passa a ter cada vez mais dificuldade de fazer um curso superior, sendo forçado a aceitar trabalhos pouco valorizados e de baixa qualificação. Essa política golpista segue a linha do processo de recolonização brasileira, cuja direção já foi citada pelo jornal da rede golpe com a teórica “necessidade de criar empregos de baixa qualificação” como estratégia de contenção da crise. Essa política cínica visa justificar o contínuo processo de sucateamento do emprego, aumento da exploração do trabalhador e normatização da escravidão do brasileiro sujeito a política do golpe.