As eleições deste ano reforçaram aquilo que já se sabe: a fraude dos processos eleitorais, controlados pela burguesia.
Um dos exemplos desta fraude pode ser visto em Minas Gerais. A líder das pesquisas e ex-presidenta, democraticamente eleita por mais de 54 milhões de votos, Dilma Rousseff, perdeu a disputa ao senado, ficando em 4° lugar. Ela, que era cotada com 27,9% das intenções de voto, recebeu, supostamente, 2.658.852 votos.
Os vencedores foram Rodrigo Pacheco (DEM), com 20,54% dos votos e Carlos Viana (PHS), com 20,28%.
A burguesia elegeu, porém, o impopular Aécio Neves a deputado federal na mesma região. Ele foi, supostamente, o 18° candidato mais votado no pleito, com, mais ou menos, 106 mil votos. O golpista, que visivelmente não foi escolhido pelo povo, foi inclusive hostilizado pela população quando foi votar, na tarde deste domingo, no Bairro de Lourdes, em Belo Horizonte.
Quando questionado sobre quem apoiaria no 2° turno das eleições, entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), Aécio disse que não iria se pronunciar, mas que jamais apoiaria o Partido dos Trabalhadores.
É importante ressaltar, mais uma vez, a fraude que é o processo eleitoral. Os resultados deste domingo demonstram o avanço da direita golpista no país, que só poderá ser derrubada através de amplas mobilizações populares, que são a única forma de garantir a conquista e o mantimento de direitos da classe trabalhadora.