Em Londres, ocorreu um confronto entre grupos fascistas da extrema-direita inglesa e grupos Al Qud’s, defensores da Palestina que estavam se manifestando contra o Estado genocida e sionista de Israel, na celebração do Quds Day (Quds é o nome árabe para Jerusalém), que ocorre todo ano, na última sexta-feira do Ramadan. O evento foi iniciado pela república revolucionária do Irã em 1979 para expressar apoio aos palestinos contra o sionismo e Israel.
A extrema-direita chegou no ato para provocar os grupos que protestavam legitimamente contra o genocídio nazista de Israel. Apareceram com cartazes em apoio ao partido anti-imigrante UKIP, a favor da “manutenção dos valores e da lei e da ordem” e outras reivindicações extremamente reacionárias, o que gerou um grande conflito entre os manifestantes e a direita.
Com a crise do imperialismo, a tendência política é a polarização entre a luta dos oprimidos e da classe operária contra a extrema-direita e o fascismo. Isso se reflete no país, onde o político que está concentrando as principais forças progressistas, Jeremy Corbyn (Trabalhista), está crescendo, mas ao mesmo tempo surgem diversos grupos de extrema-direita, altamente reacionários, como o UKIP.