Os trabalhadores eletricitários marcaram para o dia 11 de abril uma paralisação de 72 horas em todo o setor Eletrobrás, a fim de mobilizar toda a categoria e a população brasileira contra a privatização do setor energético promovida pelo governo golpista, com data marcada para o dia 31 de julho.
Os golpistas, se utilizando a AGU (Advocacia Geral da União) estão suspendendo a liminar que impedia a Eletrobrás de ser vendida para iniciativa privada.
Com as famosas mentiras liberais de que se a empresa não for privatizada, o abastecimento de energia elétrica de lugares afastados e carentes como o Piauí, Alagoas, Acre, Rondônia, Amazonas e Roraima serão cancelados, o TRF1 (Tribunal Regional Federal da primeira região) está derrubando a liminar, que cancela a venda, e proporcionando aos golpistas do governo Temer o leilão de setores da Eletrobrás.
Diante da tamanha agressividade contra a empresa pública, contra os direitos dos trabalhadores eletricitários, e a população usuária do serviço, não resta outra saída que o enfrentamento aos golpistas, através da paralisação dos serviços, através da greve do setor e buscando o apoio popular contra a sanha entreguista do patrimônio público.
A essa luta é necessário juntar a mobilização dos trabalhadores da Petrobras, Correios e bancários do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal que estão na mesma situação, preparando assim a greve geral, que com a mobilização dos caminhoneiros, ficou evidente que é a única maneira de frear e derrubar os golpistas.
Todos aqueles que lutam contra o golpe, devem se engajar na luta dos eletricitários, e como na greve dos petroleiros, haverá atos nesses dias nas principais capitais do país onde os eletricitários estão organizados.