A Alemanha de Hitler efetuou, na madrugada de 1º de setembro, a invasão da Polônia, desencadeando o que ficou conhecido como o início da segunda guerra mundial.
O objetivo da invasão (naquele momento específico) era repartir o território polaco no final da operação. De fato, a campanha terminou em 6 de outubro de 1939, com a anexação da Polônia (inclusive o território que dava acesso ao mar por parte da Polônia, o chamado “corredor polonês”) pelos alemães.

Hitler afirmou que a invasão foi necessária pois estavam sofrendo uma serie de operações de sabotagem por parte da Polônia; o estopim foi um ataque polonês a uma estação de rádio; depois ficou claro que eram tropas alemãs, disfarçadas de poloneses: era parte de uma operação menor, chamada “operação Himmler”, sob ordens do comandante do Exército de Reserva e General Plenipotenciário para toda a administração do Reich, Heinrich Himmler.
Ao todo, as forças alemãs tinham 559 batalhões de infantaria contra 376 da Polônia. Em artilharia, as forças armadas alemãs tinha 5805 peças de artilharia contra 2065 polonesas (sem contar a grande diferença de idade e qualidade). Do lado polonês havia aproximadamente 39 divisões mais 16 brigadas, totalizando, 950 mil soldados.
Hitler tinha interesse nas matérias primas da Romênia, do Cáucaso, da Sibéria e da Ucrânia. O avanço para o Leste era necessário para o governo nazista. Os países imperialistas não só sabiam disso, mas incentivaram os avanços de Hitler (até o ano de 1939) como forma de bloquear o avanço de revoluções comunistas e da influência Soviética.
Estados Unidos, Inglaterra e França tinham tratados de fornecimento de armas, espionagem e até de contingentes das forças armadas, nessa luta contra as insurgências de caráter comunista das décadas de 1920 e 1930, que ocorreram nos países do leste europeu, Alemanha, França e Espanha e, em menor medida, em países em todo o mundo.
O Stalinismo também fez alianças com o governo nazista. A burocracia via ali, formas de manter o seu poder sobre os países que poderiam se rebelar.

Documentos mostram que, na própria invasão a Polônia, os Estados Unidos forneceram produtos como combustíveis, que permitiram o Blitzkrieg (guerra relâmpago), já que para atacar rapidamente por terra e ar, e até por mar quando necessário, o combustível era um dos elementos mais necessários.
Em 3 de outubro, Inglaterra e França declaram guerra à Alemanha, que já se posicionava para dominar territórios ao oeste. Posteriormente outros países se uniriam aos dois lados, formando a Aliança e o Eixo.
A invasão da Polônia foi o estopim para o início da Segunda Guerra Mundial. O confronto internacional entre potências deixou o saldo de mais de 85 milhões de mortos, em um confronto que durou até 1945.
O imperialismo garantiu estabilidade momentânea, causando a morte de mais de 85 milhões de pessoas.
A documentação em livros, artigos, vídeos e fotos é farta. Abaixo, um vídeo da invasão.