No dia 5 de abril, o juiz fascista Sérgio Moro, capacho dos Estados Unidos, mandou prender o maior líder popular do país, o ex-presidente Lula. Condenado sem nenhuma prova, Lula vem sendo perseguido pelo “Mussolini de Maringá” por pelo menos 4 anos.
A prisão de Lula foi precedida por uma enorme resistência popular. A mobilização, quase que espontânea, permitiu que, durante 24 horas, dezenas de milhares de pessoas impedissem a Polícia Federal de chegar perto do ex-presidente. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, local de várias conquistas da classe trabalhadora, funcionou como uma verdadeira fortaleza para a defesa popular de Lula.
A revolta contra o golpe de 2016 aumentou ainda mais com a prisão de Lula. Todos os dias têm sido feitos “trancaços”, pichações e outras manifestações contra a decisão arbitrária dos golpistas de toga. Cada vez mais radicalizados, os setores atingidos pelo golpe se mostram dispostos a levarem a luta pela liberdade de Lula até as últimas consequências.
Diante desse cenário, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) decidiu convocar o dia primeiro de maio, que é uma data história de luta da classe operária, para ser celebrado unitariamente em Curitiba. De maneira acertada, a convocação da CUT revela a tendência de uma grande mobilização ao redor da Polícia Federal de Curitiba, que é a nova Bastilha.
É necessário que várias caravanas de todo o país mobilizem os trabalhadores para ocupar Curitiba pela liberdade de Lula. Afinal, como os golpistas não estão minimamente interessados em cumprir a Constituição, será na marra que o ex-presidente Lula será libertado.