Há um dia das eleições, Guilherme Boulos candidato à presidência da República do Brasil pelo PSOL chega ao final da campanha eleitoral como o candidato caricato da esquerda pequeno burguesa no País.
Todos que tem um pouco de conhecimento de eleição no Brasil sabem que as eleições são controladas pelo monopólio dos meios de comunicação, liderada pela Rede Globo, e por isso os espaços na grande imprensa são cerceados para as organizações de esquerda, mas não para Guilherme Boulos e o PSOL.
Boulos foi chamado a todos os debates, realizou entrevistas em todos os canais, com entrevistas de horas de duração e sempre é chamado para dar alguma opinião sobre as eleições e a situação política nos órgãos da imprensa golpista.
O segredo da imprensa golpista requisitá-lo tanto é explicável pelas posições políticas de Guilherme Boulos, que não passam de frases feitas, chavões , sem nunca denunciar o golpe e as arbitrariedades do regime, como a prisão ilegal de Lula.
É um candidato artificial, que decora o que vai falar, lembrando muito Fernando Collor de Mello nas eleições de 1989, mas sem os votos de Collor.
Em 89 a Rede Globo fez uma enorme campanha em torno da ideia de que Fernando Collor era o candidato “caçador de marajás”, o homem público que é contra a imoralidade pública, a gastança desnecessária na máquina pública.
Já Guilherme Boulos promete combater os privilégios dentro do estado Capitalista, no regime político brasileiro, com a mesma base moral de Fernando Collor, ou seja, caso Boulos “ganhe” as eleições, vai cortar os gastos públicos com os “marajás” do Estado brasileiro, no entanto, um verdadeiro caçador de marajás do século XXI.
Nesse sentido, Guilherme Boulos serve como uma luva para os interesses da burguesia golpista no Brasil, a fim de legitimar uma das eleições mais fraudadas na história do país, uma vez que o candidato preferencial do povo, foi preso injustamente e proibido de concorrer, Luiz Inácio Lula da Silva.
Guilherme Boulos é um candidato de esquerda tão inofensivo aos golpistas no país, que ele chega a ser tão caricato pela esquerda, como o cabo Daciolo de direita, que saiu do seu partido o PSOL, e hoje no Patriotas. E olha que Daciolo e em todo lugar que vai, seu guia é a Bíblia Sagrada, da qual não sai de sua mão.