A Cooperativa Agroindustrial (Coopavel), no interior do Paraná, instalada em 17 municípios deste estado foi alvo de fiscalização na cidade de cascavel na indústria de abate de frango pela Superintendência Regional do Trabalho no Paraná (SRT-PR), em conjunto com a Secretaria da Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e registradas várias irregularidades como: falta de pausa para descanso, os trabalhadores das câmaras frias, a jornada de trabalho estendida, ultrapassando o limite estipulado por lei que é de oito horas diárias, o não fornecimento do Comunicado de acidentes do trabalho (CAT), etc.
Os abatedouros de frango, a exemplo da fabrica da Coopavel, são os setores industriais com o maior índice de acidentes e doenças ocupacionais existentes no país.
Segundo a ONG Repórter Brasil, em um documentário realizado com o título “Moendo Gente” constatou em seu levantamento que, no abate de aves e suínos, o risco de sofrer uma lesão no punho ou nos plexos nervosos do braço é 743% maior do que qualquer outra atividade em outros ramos da indústria e em geral.
Os patrões não respeitam nada ao que se refere às condições mínimas de saúde e trabalho de seus funcionários, as legislações são palavras ocas, os patrões ignoram-nas literalmente.
As ações judiciais raramente são ganhas pelos trabalhadores e, quando, num golpe e sorte algum trabalhador é beneficiado, os patrões recorrem e os operários têm que esperar uma eternidade e, quando recebem, não dá nem para custear os remédios gastos para tentar atenuar a dor causada pelos efeitos do trabalho exaustivo realizado quando esses pobres coitados prestavam para fazer alguma coisa.
Contra a situação imposta dos patrões, somente a organização dos trabalhadores junto aos sindicatos combativos e de luta, pois os patrões só têm uma preocupação, o lucro.