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Racismo em Supermercados

Negro é obrigado a ficar de cueca para provar que não roubou

O episódio do homem negro forçado a ficar só de cueca não é um fato isolado, é a política de perseguição ao povo negro

No último dia 6 de agosto, Luiz Carlos, um homem negro de cinquenta e seis anos, foi vítima de mais um exemplo da política de desprezo e discriminação contra o cidadão negro e pobre.

O episódio ocorreu na cidade de Limeira, em São Paulo. Após visitar uma loja da rede atacadista Assaí, Luiz Carlos dirigiu-se à saída do estabelecimento sem que no entanto houvesse adquirido qualquer mercadoria. Neste momento, o homem foi abordado pelos seguranças. A motivação alegada foi a de ser suspeito simplesmente por não ter comprado nada na loja.

As acusações acabaram por levar o cliente a ser constrangido a despir-se, ficando apenas de cueca. A cena vexatória foi presenciada pelos demais frequentadores do supermercado, submetendo Luiz Carlos a uma situação ainda mais humilhante. O crime contra o homem negro foi registrado como tendo sido apenas um caso de constrangimento.

Em nota oficial, a rede Assaí alega ter aberto uma sindicância para apurar o que houve. Também afirma que identificou e demitiu o funcionário que realizou a ação inadequada. A rede atacadista se diz combatente contra a violência, o preconceito e a discriminação, e que treina e orienta os seus funcionários com base nos códigos de ética e nas políticas de direitos humanos e da diversidade, e que logo após tomar conhecimento do infortúnio, procurou a família do homem constrangido e ofereceu prestar-lhe apoio imediato.

No entanto, o que está por de traz deste sinistro episódio é algo que deve ser veementemente denunciado, a repressão contra os negros. Para o estado, os negros devem ser exterminados pelas forças policiais e de segurança. Os negros e os pobres. E nos estabelecimentos privados esse padrão se repete.

A polícia serve para isso, para esmagar o povo. E a burguesia e as elites são quem financiam e impulsionam este verdadeiro massacre. O ocorrido no interior da loja atacadão Assaí é apenas reflexo direto desta política de extermínio da população negra e pobre.

Por isso mesmo é que é preciso lutar pelo direito do armamento do povo negro e de todos os explorados. Pela formação de comitês de autodefesa e pela formação de milícias populares negras. É preciso haver a dissolução da polícia militar e de todas as polícias.

Enquanto houver esta nefasta política estatal de genocídio do cidadão negro e pobre, sempre haverá outros homens e mulheres perseguidos, acusados, humilhados, e por que não dizer: Torturados,espancados ou friamente assassinados sem dó nem piedade. Isto só por ser negro, pobre, favelado ou seja lá qual mais desculpas os covardes arrumarão em seu intento por praticar tais crimes contra o povo.

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