Se há um ponto comum sobre o qual não pode pairar sombra alguma de dúvida é a de que os golpistas, ao dominarem o governo federal e as instituições, tem como objetivo líquido e certo a destruição da economia nacional. O método que utilizam para isso é o roubo de todas as empresas brasileiras da iniciativa pública do País.
A Odebrecht está em tratativas negociais com a empresa holandesa LyondelBasell para vender sua participação na Braskem, petroquímica brasileira. A parcela que compete à Odebrecht na Braskem é de 38,8% ou 50,1% com direito à voto. Se a negociação for fechada, os outros acionistas como é o caso da Petrobrás, garantiriam os mesmos termos contratuais de transações que conseguir a Odebrecht.
Sobre as negociações, afirma a Braskem:“As negociações estão em estágio preliminar e foi concedida exclusividade à LyondellBasell no âmbito das tratativas, que são regidas por acordo de confidencialidade”.
Esses ataques ao controle dos brasileiros sobre as forças produtivas nacionais, depois do golpe de estado, pode ser identificados em um outro momento tão emblemático quanto. Joesley Batista, para garantir seu direito de livre defesa contra uma acusação que sofreu por corrupção, teve que repassar a totalidade do controle dos frigoríficos da JBS para s mãos da iniciativa privada norte americana.
O imperialismo norte americano já está de olho na Braskem já faz algum tempo. Prova disso foi que ao emprestar R$2,6 bilhões os bancos, agentes imperialistas da burguesia imperialista na economia brasileira, fizeram com que a Odebrecht empenhasse como garantia sua atuação na Braskem.
A única forma de conter essa sangria feita pelo imperialismo na economia nacional, pós golpe de estado, é justamente derrubar os golpistas. Para isso é preciso que a CUT convoque uma greve geral, contra o golpe, pela liberdade para Lula e sua participação livre nas eleições, anulação do impeachment de Dilma e o fim da intervenção militar no Rio de Janeiro.