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Henrique Áreas de Araujo

Militante do PCO, é membro do Comitê Central do partido. É coordenador do GARI (Grupo por Uma Arte Revolucionária e Independente) e vocalista da banda Revolução Permanente. Formado em Política pela Unicamp, participou do movimento estudantil. É trabalhador demitido político dos Correios e foi diretor da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios)

Copa do mundo chegando

Futebol: a fina arte brasileira

No mês de início da Copa do Mundo, a revista Breton de novembro traz um especial sobre o futebol arte, o futebol brasileiro

A ausência, ou mesmo a distância, da arte nos torna seres humanos incompletos. Pode haver, ainda, no mundo e no Brasil, quem despreze o futebol. Estamos certos de que são pessoas incompletas e infelizes, porque são infelizes os seres indiferentes à arte.

O futebol será o personagem principal da edição de novembro da revista Breton, nº 11. A Copa do Mundo foi o gancho que esperávamos para colocar em prática nosso pretensioso objetivo na revista do GARI (Grupo por uma Arte Revolucionária e Independente): provar definitivamente que o futebol é uma expressão artística. Não estamos falando do futebol arte num sentido superficial. Aqui, quando falamos em arte, estamos falando da mais alta expressão cultural dos povos.

O futebol é a arte das multidões. E foi o Brasil, o povo brasileiro, o responsável pela criação dessa arte.

“O futebol nasceu na Europa, foram os ingleses que o criaram”, poderia questionar algum incauto. O futebol como simples esporte até pode ter sido criado no Velho Continente, mas foi no Brasil que ele foi transformado na mais fina expressão artística.

O futebol chegou no País no final do século XIX como um esporte restrito aos filhos da burguesia. Mas aqui é Brasil! E o povo pobre, majoritariamente mulato e negro, lutou para poder jogar nos mesmos times e nos mesmos campeonatos. Para isso, foram obrigados a inventar um novo jeito de jogar bola, mais gingado, mais elástico, mais malandro. O futebol jogado com música, nas palavras de João Saldanha.

E foi assim que se produziu uma arte nova que o Brasil exportou para o mundo.

O futebol arte, ou seja, o futebol brasileiro, é, portanto, um produto da luta de classes. Não é à toa que já desde as primeiras Copas do Mundo, nos anos 30, o escrete brasileiro chamava a atenção em suas atuações. É o início do crescimento industrial no País, que culminará justamente nos anos 70, quando a Seleção Brasileira afirmou, agora de maneira definitiva, sua superioridade.

Esse é apenas o resumo de uma história contata por historiadores, cronistas, poetas. Na edição nº 11 da Breton queremos colocar essa fina arte brasileira no patamar que ela merece: entre as gigantescas manifestações artísticas do século XX. Pelé é um Beethoven negro e brasileiro, nossas seleções são a orquestra que joga como música.

Para adquirir a revista Breton entre em contato pelo telefone/Whatsapp: 11 951060007

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