O site Brasil 247, em matéria do dia 30 de abril, noticiou que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve votar na quarta-feira, dia 2 de maio, a restrição ao foro privilegiado.
O julgamento começou em 31 de maio de 2017, mas foi interrompido por pedido dos ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli
Históricamente, o foro privilegiado foi uma conquista da Revolução Burguesa, da democracia moderna, para garantir que os monarcas não retirassem a bel prazer os representantes parlamentares colocados no poder pelo povo. Sem foro privilegiado, “mini golpes”, e toda e qualquer garantia de que um parlamentar progressista se mantenha no poder, é muito diminuída.
Em tempos de golpe, os golpistas orientados pelo imperialismo querem limpar o Congresso de qualquer oposição aos seus planos, qualquer entrave para o ataque abutre do imperialismo às riquezas nacionais, aos direitos do povo e a auto-determinação dos brasileiros.
Com o término do trânsito em julgado, com o uso da segunda instância para julgar e prender de forma anticonstitucional, quebrando a cláusula pétrea conquistada na Constituição de 1988, os parlamentares de esquerda (principalmente) e os que forem contra o avanço do golpe, não terão chance alguma de se defender de forma justa. Isso tudo fica claro com o processo fraudulento do ex-presidente Lula.
O processo golpista, com seu grande emblema de luta contra a corrupção, tenta retirar todos os direitos democráticos. Grande parte da esquerda quer prender qualquer um, frente a qualquer simples acusação. O importante é lembrar que o STF está sendo cada vez mais dominado por um processo golpista (vide a pressão feita pelos militares no processo de Habeas Corpus de Lula) e que se o povo não fizer pressão, a lei, a constituição, não valerão de nada. O tempo da Inquisição Espanhola está voltando, quando qualquer juiz, sem prova, atirava qualquer pessoa na fogueira.