Um levantamento da Controladoria Geral da União (CGU) revela que no último trimestre o maior motivo de demissões no governo federal foi a corrupção.
De 142 funcionários demitidos, 89 foram por envolvimento com a corrupção. As principais causas são o uso do cargo público para o proveito pessoal, recebimento de propina e desvio de dinheiro do erário público. O número é o mais alto desde 2003, ano em que a pesquisa começou a ser feita pela CGU.
É sintomático esse levantamento começar a ser realizado justamente partir do ano de 2003, o primeiro ano de Lula no como presidente da República.
Isso significa que os casos de corrupção durante dos mandatos do tucano FHC como presidente da República sequer foram levantados. Toda a população sabe que a estadia tucana no governo federal foi das esbórnias mais corruptas da última metade de século, comparando até aos índices de corrupção dos militares, esses sim “campeões do mundo” na modalidade.
Só o fato de nem se levantar esses índices demonstra uma completa conivência (para não dizer estímulo) à corrupção nos serviços públicos federais. Pelo tanto de privatizações que aconteceu no governo FHC, não se consegue nem imaginar o tanto de propina deve ter sido negociado nos altos escalões do poder.
Trata-se de mais um dado que fortalece a tese de que o impeachment de Dilma foi uma das maiores fraudes da política brasileira. Por isso, derrotar o impeachment, a prisão de Lula e a intervenção militar no Rio de Janeiro são as tarefas que a classe trabalhadora deve ter como objetivo na luta contra o golpe de Estado.